Olá a todos!
Hoje o blog está com cara nova. Espero que gostem!
serei breve.
RPG para não iniciados II
Quem ganha?
Em jogos de RPG de mesa (rpg não eletrônico), pode parecer estranho, e eu sei que é difícil de entender de cara, mas em jogos de RPG, não há ganhadores! Não existe o objetivo de competição e sim de colaboração, os personagens jogam como grupo, não como rivais (há exceções), todos ganham porque todos se divertem! E ao mesmo tempo ninguém perde, novamente porque todos se divertem.
Estilos
Como é um jogo basicamente de imaginação e interpretação, pode-se jogar absolutamente qualquer estilo, a única limitação é a criatividade do grupo, e uma possível inexperiência do mestre. Há grupos que jogam aventuras de Fantasia Medieval, Horror, Comédia, Romance, Aventura, Históricos Realísticos, Históricos Fantásticos, Cinematográficos e etc.
O mestre
O mestre é o responsável pelo andamento do jogo, ele cria a aventura básica na qual os PJ’s jogam, ex: o mestre pode criar uma aventura na qual um determinado objeto valioso foi roubado e o dono contrata um grupo de pessoas para recuperar o tal objeto, os Pj’s serão essas pessoas, e suas ações e escolhas é que determinarão o rumo da história.
O mestre é um jogador com poderes especiais dentro do jogo, não é exagero dizer que ele é um deus no jogo, e apenas no jogo, ele é quem cria as histórias e controla o mundo de faz de conta, além de ser o mediador e conhecedor das regras, tendo o poder de alterá-las quando necessário, ou quando lhe convier. Mas é importante frisar que apensar de todo o poder, o mestre deve respeitar os jogadores, o poder de mestre trás consigo a responsabilidade pela diversão do grupo inteiro, se o grupo não se sentir satisfeito, em pouco tempo o mestre será deposto e substituído, ou o pior, o grupo para de jogar. Por tanto embora o Mestre possa a qualquer momento matar o personagem do jogado (e não O JOGADOR), fazer isso de forma injusta pode destruir a intenção do jogo, que afinal é divertir!
Observações: eu destaquei no texto os fatos do mestre ser comparado a um deus, e a morte dos personagens, porque infelizmente existem algum imbecis que esquecem que o RPG é SÓ UM JOGO, não é real, e cometem crimes ou esquecem de viver suas vidas por não saber diferenciar a fantasia da realidade. Talvez vocês já tenham visto em jornais ou na TV casos de supostas seitas demoníacas ou assassinos presos, que alegaram estar jogado RPG, quando o que aconteceu de fato foi que estas pessoas se quer sabiam o que era o jogo, e suas alegações foram aconselhadas por advogados imorais, para reduzir penas e expiar culpas, prejudicando a imagem do jogo e de seus reais jogadores. Interessante que nesses casos já foi PROVADO que o RPG não tinha NADA a ver com o crimes, mas a mídia sensacionalista “esqueceu” de divulgar. E por causa disso alguns deputados e senadores mais preocupados em escravizar mentalmente a população, tomar dela sua liberdade do que resolver os problemas do país, estão tentando proibir o jogo no Brasil, o que na minha opinião só vai gerar revolta e não resolverá nada!
No próximo post, falarei sobre liberdade, e sobre os meus últimos comentários de hoje.
Até mais!